O século XX, século das transformações, teve como uma de suas maiores mudanças o inchaço e crescimento acelerado dos aglomerados urbanos e metrópoles brasileiras. Relacionado a essa situação e a conquista de bens materiais, como os automóveis, por muitos brasileiros, tem-se além do aumento do consumo, o crescimento da violência no trânsito. A falta de infraestrutura no modal rodoviário, o maior do país, desencadeia uma serie de engarrafamentos e acidentes de transito nas cidades brasileiras todos os dias, que quando combinados com o nervosismo de uma população agitada e com o impacto que o ato de fazer justiça com as próprias mãos vem ganhando, é responsável pela morte de mais de 40.000 pessoas no Brasil por ano. Além disso, outros fatores como a má formação dos motoristas e a precariedade das estradas brasileiras também são causas do aumento da violência nas estradas. Do ponto de vista econômico, os atos de violência no trânsito provocaram um impacto de 2,3% no PIB brasileiro em 2016 devido a perda da capacidade produtiva ocorrida entre a população. Sendo assim, é preciso que haja a ação conjunta do Governo Federal e de órgãos de trânsito municipais para aumentar a fiscalização e a segurança nas estradas, a fim de minimizar a violência e os acidentes. Ademais, é necessário que órgãos responsáveis pela instrução dos motoristas tornem o método de ensino mais rígido com o intuito de diminuir as imprudências cometidas no trânsito brasileiro.