A Revolução Industrial trouxe consigo inovações que modificaram por completo a vida da sociedade, o automóvel é uma delas. Tido como maior símbolo de status da época se tornou sonho de consumo dos trabalhadores, que na primeira oportunidade fizeram sua aquisição. No entanto, no Brasil, a violência tem o transformado numa verdadeira arma que tem trazido diversos impactos. Destarte, é necessário analisar quais são eles e como sanar esses problemas. Primeiramente, é importante considerar que o pouco investimento em educação é o maior responsável pelo aumento da violência no trânsito. Só para ilustrar, dados divulgados pelo Instituto Avante Brasil mostram que o país ocupa o quarto lugar no ranking mundial de países com maior número de mortes no trânsito, apresentando mais de quarenta mil mortes por ano, o que mostra o quão preocupante é a situação. E o pior de tudo é que grande parte dessas mortes são causadas por negligências como embriaguez, excesso de velocidade e desrespeito à sinalização, que infelizmente, são reflexos da má educação dos motoristas. Segundo, a falta de estrutura das cidades do país acarreta em dificuldades que levam à violência. O governo de Juscelino Kubitscheck investiu grandemente nas rodovias e no setor automobilístico, o que fez a frota de automóveis aumentar absurdamente, sendo que as cidades não a comportavam. Com isso, problemas como engarrafamentos, maior causa de brigas nas vias, geram diversos conflitos diários, além de prejudicar a economia brasileira devido ao tempo em que se perde parado no trânsito, segundo o site G1. Logo, o uso do transporte público se mostra uma alternativa eficiente. É evidente, portanto, que a falta de educação e estrutura corroboram para o aumento da violência gerando grandes impactos à sociedade e a economia brasileira. É necessário que o Ministério da Educação, juntamente às empresas privadas do setor automobilístico, invista em projetos de educação no trânsito como palestras em escolas, universidades e comunidades. Sendo viável a utilização das tecnologias de informação, como o uso dos aplicativos de celulares para educar o motorista e incentivar o uso do transporte público como forma de amenizar a violência no trânsito e também, problemas como os engarrafamentos.