Falta de planejamento e infraestrutura nas estradas, juntamente com os vários casos de imprudência pelo país, esses são os principais fatores que contribuí para um problema que persiste em nossa atual sociedade: A violência no trânsito. No Brasil, esse tipo de violência causa centenas de mortes todos os dias, que além de trazer grande dor e sofrimento às famílias das vitimas, causam grande impacto financeiro na economia brasileira. O recente momento de crescimento econômico pelo qual o Brasil atravessou concedeu a sua população um grande poder aquisitivo ,podendo assim, realizar entre outros o sonho do carro próprio. Entretanto, o curto período destinado a urbanização nos municípios brasileiros, em meados do século XX, a partir da industrialização que ocorria no país, gerou graves problemas, como por exemplo, a falta de estrutura do sistema rodoviário do país. Como consequência desse desequilíbrio, pode-se testemunhar diariamente o grande número de acidentes que, em sua maioria termina em mortes, devido ao grande volume de veículos somado a precariedade das estradas. Outro fator que favorece a violência no transito é a chamada imprudência ao volante. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 21% dos acidentes nas estradas brasileiras, ao menos um dos condutores havia bebido antes de dirigir. Além do consumo do álcool o uso de tecnologia, como por exemplo, a utilização do celular enquanto utiliza o carro, colabora para o aumento dessa violência. O resultado de tanta desatenção é um impacto na economia de cerca de 146 bilhões de reais, gastos com atendimento, auxílio e assistência às vitimas de tais incidentes no trânsito. Portanto, para impedir a continuidade dessa situação, o Poder Público deve destinar uma parte da alta carga tributária para estruturação das vias para o trânsito de veículos, e juntamente com o Ministério do Transporte criar soluções de mobilidade urbana ,como por exemplo, o investimento na criação de ciclovias e em melhores condições para o transporte público. Ademais, os motoristas devem ter mais responsabilidade ao volante e o Ministério da Educação poderia auxiliar nesse processo com palestras e campanhas publicitárias de conscientização, assim tais problemas poderiam ser reduzidos.