A implantação do polo automobilístico no governo JK, nos anos 50, impulsionou o uso de veículos para a locomoção nas cidades, substituindo a predominância rodoviária. Somado o crescimento urbano e a industrialização com esse fator, surgiu a violência no trânsito que, apesar de ser constante, atrai uma menor atenção do que a realmente necessária, causando impactos no cotidiano dos cidadãos. A violência no tráfego pode ser ocorrida por meio da falta de atenção do motorista, causando acidentes de diferentes gravidades e desentendimentos, da ingestão de álcool e do estresse. Consequentemente, o direito de ir e vir dos indivíduos é afetado e a sensação de vulnerabilidade aumentada, gerando insegurança ao se locomover. Além disso, visto a formação de engarrafamentos, o trajeto ao seu destino pretendido fica interferido, atrasando os compromissos pessoais e profissionais. Verifica-se que os inúmeros impactos existentes ocorrem em detrimento da falta de punição adequada aos participantes desse tipo de violência. Dada uma simples resolução aos casos pela Justiça Nacional, a responsabilização dos infratores não é desenvolvida, persistindo a violência, correndo o risco de ser agravada. Portanto, a consciência no respectivo meio tem fundamental importância para diminuir esse cenário atual no trânsito. Logo, não há dúvidas de que os impactos condicionados pela violência no trânsito intervêm no bem-estar da sociedade, assim como um dos seus direitos assegurado pela Constituição. Para reprimir esses acontecimentos, o Ministério da Justiça deve certificar das punições corretivas, executando-as por meio de julgamentos justos e a retirada do CNH do infrator. Outrossim, o DETRAN deve estender a fiscalização nas avenidas e afins, a partir do aumento de funcionários e patrulhas, afirmando a segurança na deslocação das pessoas e o cumprimento das leis de trânsito por elas. Em virtude dessas intervenções, os motoristas irão se conscientizar da responsabilidade no fluxo nas ruas.