No Brasil a frota de veículos nas rodovias cresce exponencialmente a cada ano e, juntamente com número de veículos, cresce também o número de mortos e feridos no trânsito. Diante disso, é possível observar que a maioria dos acidentes são causados pela imprudência dos motoristas, gerando transtornos às famílias das vítimas e à economia brasileira. A priori, de acordo com a OMS, o Brasil é o 4° país que mais mata pessoas no trânsito, sendo uma vítima fatal a cada 12 minutos, totalizando mais de 43 mil mortes por ano. Em virtude disso, são gastos aproximadamente 56 milhões de reais anualmente, o que seria suficiente para a construção de 1,8 mil hospitais ou 28 mil escolas. Fica evidente, dessa forma, que os acidentes no trânsito, que em sua maioria poderiam ser evitados, causa danos diretamente às famílias e à economia do Brasil. Outrossim, além dos acidentes com vítimas fatais, existem aqueles que deixam vítimas feridas e com consequências permanentes, segundo o DPVAT, uma pessoa por minuto fica com sequelas devido acidentes no trânsito. Ainda mais, de acordo com o órgão, em 2014, o país teve um saldo de 600 mil invalidos, afetando diretamente a vida dessas pessoas e consequentemente a economia do país. Dentro disso, segundo a PRF, os acidentes são causados principalmente devido à falta de atenção, velocidade acima do limite e ingestão de bebidas alcoólicas, podendo ser evitados em 88% dos casos. É essencial, portanto, que a Polícia Rodoviária Federal intensifique a fiscalização nas vias brasileiras, a fim de induzir motoristas a dirigirem dentro das leis. Ademais, os motoristas, principais responsáveis pelos acidentes, devem respeitar a legislação de trânsito e fazer revisões periódica em seus veículos, com intuito de minimizar o número de incidentes. Cabe, também, ao Poder Legislativo intensificar a pena para infrações de trânsito. Destarte, construindo um trânsito mais seguro para os brasileiros.