Por décadas, o Iluminismo, movimento surgido na França do século XVII, procurou estabelecer vínculos de ordem democrática, visando propor às pessoas daquela época, princípios da razão. Trazendo para a conteporaneidade, é no mínimo fatídico que os pensadores, como: Voltaire, John Locke, Diderot, Montesquie, desde sempre, têm observado comportamentos de descontrole e desmando no meio ao qual viviam, e hoje, não é diferente, a sociedade atual insiste em permanecer erroneamente em posições arcaicas de violência e desequilíbrio grupal no trânsito. É cabível associar o comportamento europeu daquela época ao dos brasileiros, pois a intolerância e a impaciência no trânsito corroboram desde simples delitos morais até assassinatos. Vale salientar também que, o agravante, muitas vezes, está diretamente associado a pequenos acidentes como ranhuras nos veículos, ultrapassagens indevidas, xingamentos, entre outros atritos. Vale enfatizar através do Livro "Pedagogia do Oprimido", é necessário buscar uma cultura de paz. De maneira análoga, muitos indivíduos, a fim de evitar conflitos, hesitam em denunciar os descasos e acabam partindo para agressões físicas quando não matam ou morrem. Todavia, a inescrupulosa falta de atuação do Estado motiva essas práticas que, cada vez mais, só tem crescido nos últimos anos. Segundo dados da Escola Nacional de Seguros, apontam que, quase dois terços dos acidentes deixam sequelas permanentes afligindo então a própria economia do país. Esses problemas são reflexos de falta de educação dos motoristas aliado à intolerância no trânsito. De outra parte, o cantor Pink Floyd, discorda da passividade dos mesmos frente ao problema na música "Another Brick in the Wall", que rebate a problematica. Convém, portanto, que as autoridades atuantes passem a atuar fielmente nos trânsitos caóticos que permeiam as cidades. Nesse caso, o Legislativo na incumbência em desenvolver leis, agregando a elas as consequências, que visem coibir babáries nas ruas; às escolas, ensinar desde crianças a adolescentes os perigos de se reagir a brigas e dissenções no trânsito na tentativa de se evitar esse holocausto no trato de usar cartilhas de bom comportamento ao se estar na direção; ao quarto poder, "mídia", tarefa exclusiva de difundir e propagar esses conceitos, de modo que, outros os impactos da violência do trânsito no Brasil possam ser extinguidos.