Nos últimos anos, a violência no trânsito do Brasil já se tornou comum para os brasileiros. Diariamente ouvimos falar sobre acidentes que ocorreram no trânsito, seja pelos meios de comunicação, ou por nós mesmos termos presenciado algum. Porém, mesmo sendo um assunto frequentemente tratado pela sociedade, esta ainda sofre com suas consequências e seus impactos. De imediato, o primeiro impacto que é possível observar depois de um acidente é o emocional e psicológico, principalmente se o acidente gerou vítimas fatais. As perdas humanas, o sofrimento físico e psicológico tanto das vítimas quanto dos seus familiares, deixam marcas que podem nunca irem embora. Além disso, há o fator socioeconômico que também é afetado, como por exemplo os gastos com a restauração de locais e equipamentos danificados por acidentes, com resgate e tratamento dos acidentados, e a perda de cidadãos economicamente ativos. Ou seja, a perda financeira –que é estimada em bilhões - causada pela violência no trânsito, que na maioria das vezes é gerada por pura imprudência humana, poderia estar sendo revertida em educação para evitar tais consequências. Está mais do que claro, que a prevenção da violência no transito precisa ser levada mais à sério. Não apenas na física cada ação gera uma reação, mas na vida como um todo. É preciso mudar as ações que antecedem os acidentes, para que possamos evitar mais perdas. Uma dessas ações cabe ao poder público em procurar sempre manter as vias e rodovias em boas condições, e realizar programas educativos que mostrem as consequências que as imprudências no trânsito causam, e que muitas vezes é ignorada pelos condutores que acham que nunca irão cometer um erro. Outra ação a ser considerada é a de aumentar a punição para as infrações de trânsito que ao serem punidas apenas com multas ou cestas básicas, jamais serão encaradas com seriedade.