A violência no trânsito é um problema que afeta diretamente a condição econômica do país, pois a incapacidade produtiva gera grande redução do seu PIB, ao ano, cerca de 140 bilhões, e isso poderia ser evitado se houvessem políticas públicas eficazes voltadas para a redução do número de vítimas. Sendo 33,5 mil a quantidade de pessoas mortas, e 28 mil invalidas permanentemente por essas tragédias, nota-se a urgência em evitar que ocorram e punir os responsáveis, o que não ocorre devidamente, visto que não raro os danos causados resultam em penas pouco severas e até mesmo o pagamento de fiança. Além disso, é possível relacionar a qualidade do trânsito com o número de ocorrências. A região Sudeste possui mais veículos em circulação, e paralelamente, o ônus em dinheiro e em vítimas também é o maior. O que justifica o motivo do das desavenças ocorridas: estresse. Assim pequenas discórdias resultam em discussões, ofensas, agressões físicas e suas gravíssimas consequências. Portanto, o investimento em uma rígida regulamentação na fluidez do trânsito, com redução de circulantes, sons emitidos entre outros que causam problemas aos motoristas, acoplada a fiscalização do cumprimento de normas, garantirá uma direção mais racional e consciente. Também são necessárias penas justas de acordo com o ocorrido, diferente da situação atual. Assim, pensando em prevenir e punir corretamente, a violência no trânsito será uma realidade cada vez menos frequente.