Carros parados. Vidros abertos. Buzinas soando. Reclamações por todos os lados. Essa situação é realidade em grande parte das ruas brasileiras, uma vez que o Brasil é o quinto país do mundo em mortes no trânsito, conforme dados da Organização Mundial da Saúde. Nesse sentido, vale destacar o fator educacional como ocasionador desse quadro e vale notar que esse possui impactos negativos para a nação, dentre os quais destacam-se o prejuízo no tráfego e a morte de indivíduos. A priori, vale inferir que o precário sistema educacional brasileiro corrobora com o estabelecimento da violência no trânsito. Isso porque os indivíduos não são direcionados da maneira pela qual se deve atuar como cidadão nas ruas do país, ensinamento o qual é repassado apenas durante os cursos preparatórios para o manuseio de automóveis. Dessa maneira, o trânsito é prejudicado por não possuir cidadãos conscientes de seus deveres quanto ao tráfego nas localidades, não utilizando de violência durante tal atividade. Aliás, o filósofo prussiano Immanuel Kant estava certo ao enfatizar o fato de o gênero humano ser o que a educação faz dele, demonstrando, assim, essa área como alvo fundamental para a busca por melhoria nos deslocamentos brasileiros. Em segunda análise, é importante salientar que essa violência pode ter como impactos maléficos como a morte de indivíduos e os consequentes danos ao tráfego, o que gera um ciclo interminável. Isso porque com humanos vindo a óbito devido à agressão nas ruas o trânsito ficaria parado, o que faria com que muitos ficassem estressados e agissem de maneira agressiva com outrem, realidade a qual se perpetuaria pelas avenidas do Brasil. Nesse sentido, as buscas por se solucionar as causas dessa violência são primordiais para que se estabeleça no país um trânsito saudável. Percebe-se, portanto, que as implicações geradas pelo desrespeito no trânsito brasileiro são significativamente negativas para a população. Desse modo, faz-se importante que o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Educação, crie grades curriculares que ensinem os estudantes a como atuar nas mais diversas situações presentes nas avenidas brasileiras, de modo a criar cidadãos conscientes que não perpetuem a promoção de tal realidade. Doutra maneira, faz-se importante que a sociedade em geral, em parceria com instituições tais como escolas e igrejas, oriente a população como um todo por meio de palestras, que podem ser veiculadas pela televisão e pelas rádios, as quais os conscientizem quanto a necessidade de se combater a violência presente no trânsito. Sendo assim, a educação e a conscientização farão do Brasil um país melhor.