É notório que a violência no trânsito brasileiro ocasiona problemas tanto no âmbito social como econômico. Dentre tantos fatores relevantes, destacam-se: a alta taxa de mortalidade no trânsito e também o impacto econômico gerado pelos acidentes, causando gastos ao cofre público. O crescimento econômico no Brasil no século XXI aumentou o poder aquisitivo da população brasileira resultando em um maior número de carros e motos no país, juntamente com o aumento da violência no trânsito. Segundo o Jornal Estadão, só em 2016 morreram 33 mil pessoas em acidentes rodoviários, que pode ser em decorrência da falta de fiscalização nas estradas e ruas e dos problemas na infraestrutura rodoviária do país. Outrossim, grande parte das vítimas de acidentes em trânsito são jovens que por imprudência muitas vezes acabam dirigindo em velocidades muito acima das permitidas por lei ou também embriagados, haja vista que, de acordo com o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) cerca de 30% dos acidentados são homens de 18 e 25 anos de idade, tendo em vista números tão altos, em 2013 a violência no trânsito gerou um gasto de R$ 5,14 bilhões para o Sistema Único de Saúde (SUS). Portanto, medidas devem ser tomadas para combater a violência no trânsito brasileiro. A princípio, os departamentos rodoviários como o Detran devem aumentar a fiscalização nas cidades, o governo deve promover campanhas publicitárias para conscientizar a população. Por fim, convém ao poder legislativo elaborar uma emenda para punir mais severamente os indivíduos que transpuseram a lei.