A grande franquia de filmes “Velozes e Furiosos” retrata luxuosa e constantemente infrações de trânsito, como o ávido anseio por dirigir acima do limite de velocidade permitido e colisões entre veículos. Contudo, esses cenários que colocam a vida dos envolvidos em risco não devem ser reproduzidos na realidade. Porém, o Brasil ainda hoje tem que combater tais práticas. Primeiramente, é válido ressaltar que segundo dados do SIM (Sistema de Informações de Mortalidade), o número de mortes no trânsito cresceu aproximadamente 40% em dez anos, este demonstra a urgência de medidas preventivas. Além disso, de acordo com Sartre “A violência, seja qual for a forma que ela se manifeste, é sempre uma derrota”. Logo, quando motoristas brasileiros combinam a falta de responsabilidade com a imperícia, resulta-se em um trânsito perigoso, que ameaça vida dos demais cidadãos. Ademais, uma das principais causas da violência no trânsito, viria a ser a precariedade das estradas brasileiras, que não apresentam infraestrutura suficiente para arcar com a massiva circulação de veículos. Ademais, o transporte público não é uma alternativa, pois o serviço fornecido pelo governo é bastante deficiente. Além de que o brasileiro não compreende que as normas de trânsito são direcionadas a segurança de todos envolvidos, pois, por exemplo, o cinto de segurança tem uso obrigatório, mas não é majoritariamente usado, sendo a terceira principal causa de morte em acidentes de trânsito. É notório, portanto, notar que medidas que previnam a violência no trânsito são extremamente necessárias e urgentes. De início, a legislação já estabelecida deve ser devidamente seguida pela população, isso ocorrerá com o auxílio da Polícia Rodoviária Federal, responsável pelo aprimoramento da fiscalização nas ruas do país. Também, o uso de transporte público necessita ser o principal meio de locomoção, entretanto, para isso, o governo deverá investir mais recursos nesse setor para que ele oferece comodidade suficiente, ao ponto da população deixar seu veículo em casa. Por meio dessas, a violência no trânsito deve ser solucionada, de forma que não existe necessidade de ser “veloz” e “furioso” nas estradas.