Henry Ford foi um nome de destaque na indústria automobilística, em um cenário de crise que alojava o mundo na década de 20, o engenheiro adaptou o modo de produção a fim de conter a instabilidade econômica e incentivar o desenvolvimento. Porém, na conjuntura atual, o ramo automobilístico representa outro problema, a violência no trânsito. Os tempos modernos exigem pontualidade e grandes responsabilidades, e o sentimento de tentar vencer o relógio desencadeia o que é chamado de ‘’síndrome da pressa’’ que é velado na rotina, essa faz com que os indivíduos dirijam cada vez mais alienados e desatentos, e também estressados, o que leva a hostilidade entre as pessoas e ao aumento de acidentes no trânsito. Ainda no segundo reinado, o Brasil iniciou os processos de desenvolvimento em sua infraestrutura, mais rodovias foram criadas a fim de caminhar junto com o progresso que o Brasil estava adquirindo com a modernização crescente em solo nacional. Entretanto, é possível observar que as estradas são as maiores responsáveis pela violência no trânsito, uma vez que essas não são suportam o contingente que as veiculam. No que tange a responsabilidade individual no trânsito, a moral Kantiana discorre que o próprio indivíduo é criador dos valores morais, sua conduta, assim como a ética cabe a ser formulada por si próprio, relacionando esse pensamento aos problemas da violência ao trafegar, cabe a cada um refletir sobre suas incumbências no meio, e agir de forma correta, sem infringir as leis já pré-determinadas pelos órgãos responsáveis por essas questões. O Estado, por sua vez, deve garantir suportes nas estruturas das rodovias bem como no que diz respeito a jurisprudência. A mídia também pode ser uma aliada no combate a essa problemática, uma vez que atinge uma grande massa pode ser capaz de conscientizar as pessoas através de campanhas e projetos.