Através da comodidade alcançada pelos automóveis, cada vez mais pessoas procuram obter esse bem. Entretanto, junto com essa facilidade para a vida cotidiana que os automobilísticos promovem, está a violência no trânsito. Nesse sentido, percebe-se que alguns impactos negativos são desenvolvidos a partir dessa violência e assim, esses podem ser analisados a luz de seus aspectos sociais e econômicos. Segundo a Escola Nacional de Seguros, em especial no Brasil, a região sudeste é a que mais possui perdas anuais de pessoas por causa dessa questão, seja por morte ou por invalidez do acidentado. Torna-se claro nesse sentido, que pode ocorrer certo desrespeito às leis de trânsito por parte dos provocadores de acidentes, levando a si mesmo e ao acidentado a sujeição ao risco de morte. Essa questão destrói famílias e projetos de vida, sendo que, um simples cuidado e respeito às leis de transito, poderia evitar resultados negativos. Além disso, há falta de punição efetiva ao acusado de provocar acidentes no trânsito. Essa realidade aponta que se não há medidas punitivas cabíveis o suficiente para o indivíduo respeitar a legislação de trânsito, pouco irá pensar em seu próximo e trabalhar sua consciência em relação a seus deveres. Segundo o filósofo Émile Durkheim, o homem mais do que participante da sociedade, é um produto dela, portanto, para ter um trânsito saudável no Brasil e sem acidentes por imprudência, os cidadãos devem respeitar a si próprio, ao seu todo social e a legislação brasileira de trânsito. Ademais, a violência de tráfego também envolve violências físicas de motoristas por um pequeno acidente ou até mesmo desrespeito ao farol de transito ou placas informativas. De fato, a questão se agrava ainda mais, pois deve-se considerar que, muitas vezes, alguém comete um erro ao dirigir pela falta de prática, conhecimento ou por nervosismo. Com isso, se uma briga é gerada por uma simples falha de um motorista, isso pode acarretar em morte ou trauma pareado entre transito e violência para o agredido. Fica evidente, portanto, que, é necessário a intervenção do Ministério da Saúde em conjunto com o Departamento Nacional de Trânsito visando o aumento da consciência dos motoristas brasileiros, podendo ser alcançada através de campanhas ministradas por psicólogos especialistas no assunto, ministradas em empresas, escolas e postos de saúde. Os assuntos abordados poderiam ser em relação a acidentes reais e o sofrimento gerado por um acidente de trânsito. Concomitantemente, o Ministério da Justiça e Segurança Pública pode alterar as leis já existentes a fim de torná-las mais punitivas, com multa e reclusão para acusados de acidente de transito no quesito doloso. Só assim, será possível diminuir os impactos da violência no trânsito brasileiro.