É indubitável que a violência no trânsito brasileiro se trata de um problema social grave. Os números mostram a dimensão dessa problemática, que, segundo a Escola Nacional de Seguros, morrem anualmente, no Brasil, cerca de trinta mil pessoas no trânsito, sendo que parte dessas fatalidades, e outros casos desagradáveis, se relacional com a presença da violência. Por ser este tema considerado irrelevante por parte da sociedade, junto com os problemas de fiscalização de trânsito, esse tipo de violência tem se tornado corriqueiro nas ruas e estradas do país. A irrelevância do tema frente à sociedade constitui o maior do problemas, já que essa mesma sociedade, inconsciente dos riscos, podem se envolver em situações de violência no trânsito. A falta de conhecimento acerca das consequências torna a situação natural, não sendo considerada como empecilho para um trânsito saudável. Ademais, também constitui parcela do problema, de modo agravante, a pouca e ineficiente fiscalização de modo adequado nas ruas e estradas brasileiras. Como consequência disso, os casos de violência só vêm aumentando a casa ano, pois, a falta de fiscalização de qualidade se faz condescendente no tocante à impunidade dos infratores, dessa forma, estimulando, de forma indireto, a reincidência ao erro. Erro esse que pode se apresentar de diversas formas, como por meio da agressão verbal ou física. Destarte, urge a necessidade de o Ministério dos Transportes alertar sobre as consequências relacionadas à violência no trânsito por meio do uso de cartazes, faixas e outdoors nas ruas e estradas para que, por meio da conscientização, sejam evitados episódios de violência. Outrossim, as policias municipais e federais devem aumentar as fiscalizações, por exemplo, por meio de câmeras de monitoramento para que as devidas punições sejam aplicadas em todos os casos observados, servindo de exemplo para possíveis futuros infratores.