Na Grécia Antiga, os povos fenícios se instalaram em regiões com solo pouco férteis, o que implicou na atividade para sobrevivência, no caso, a agricultura, dessa forma, eles praticaram e aperfeiçoaram outro meio para garantir o sustento: o comércio. No Brasil hodierno, a economia colaborativa tem se transformado num recurso de escape para muitos brasileiros diante à crise econômica, que, apesar de gerar benefícios, encontra-se também empecilho. Em primeiro plano, a crise internacional de 2008 com seu efeito dominó causou receio do Brasil ser atingido a curto prazo, o que acarretou em medidas imediatas, como estimular o consumo através da redução das taxas de juros, corte de impostos, liberação de crédito e entre outras para aquecer a economia, contudo, a longa duração da crise global provocou maior gasto do governo e pouca arrecadação de impostos e atributos. Concomitantemente, a dívida produzida e, posteriormente, o ajuste fiscal seguida de inflação proporcionou o demasiado número de desemprego, com isso, a população passou a procurar alternativas para conseguir manter a renda e recursos para gastar menos. Desse modo, o ramo do empreendedorismo ganhou um cenário de compartilhar, como o caso do site ''Tem Açúcar?'' com o intuito de facilitar o empréstimo de utensílios entre vizinhos, e em algumas situações, poderia ocorrer alugueis de objetos. É importante ressaltar que, a facilidade de criar aplicativos para celulares contribuiu para a prática da economia colaborativa, haja vista o aplicativo Uber, que consiste em motoristas disponíveis para efetuar determinadas rotas propostas por algum preço para consumidores que possui o aplicativo, se expandiu, demasiadamente, proporcionando a praticidade tanto para os motoristas quanto para os passageiros. Contudo, essa empresa, assim como 99Pop, Blablacar e entre outros, sofre empecilhos legais, já que, ao contrário dos taxistas, é isenta de impostos e regulamentação de acordo com o governo. Assim, sem esse modelo de cobrança não é possível o Estado controlar a concorrência, logo, a economia trilhará um rumo sem acompanhamento dos investimentos em determinado empreendedorismo. Destarte, diante do que foi exposto sobre a importância da economia colaborativa e a necessidade do controle do Governo sobre, deverá ser criado pelo Poder Legislativo leis de regulamentação para todos os aplicativos que visam empreendedorismo, com o intuito de tornar justo o faturamento da economia e controlar suas direções com o fito de evitar transtornos a longo prazo. Dessa maneira, o Brasil tornar-se-á digno do lema de sua bandeira: ordem e progresso.