Em razão da crise econômica presente no país desde 2014, a economia colaborativa surge como uma alternativa de renda e consumo acessível para os brasileiros. Baseada no compartilhamento de produtos ou serviços, essa modalidade econômica proporcionada pela internet e pela popularização de aplicativos, carece de regulamentação para a maior segurança dos cidadãos e para não concorrer deslealmente com os serviços já regulamentados. Com a falta de oportunidades no mercado de trabalho e a perda de seus empregos, muitos brasileiros cogitam trabalhar como motorista de Uber ou alugar seus imóveis no Airbnb. Esses aplicativos são preferidos pela população pois são mais baratos que os tradicionais taxis e hotéis. Por isso, prestadores tradicionais de serviços perdem seus clientes para um setor com o qual não podem competir com igualdade, pois a maioria dos aplicativos pagam menos impostos e não são regulamentados. A regulamentação também assegura a qualidade do serviço prestado. Pois é importante que o motorista de Uber, por exemplo, possua carteira de motorista, não tenha antecedentes criminais e da apresente uma garantia da boa qualidade do veículo que dirige. Dessa forma, a manutenção ideal da economia colaborativa, que é tão importante nesse momento delicado para o Brasil, precisa ser realizada pelo Poder Legislativo e fiscalizado para que se cumpra o que foi proposto.