Pode-se afirmar que a economia colaborativa é uma maneira de conseguir uma estabilidade financeira em meio à crise que se instalou no país. Desde o Iluminismo e, posteriormente, a Revolução Francesa, o caráter participativo acentuou-se expressivamente nas sociedades mundiais, com isso, dois fatores que se destacam nesse meio são a possibilidade de gerar renda e a diminuição do consumismo. Émile Durkheim, sociólogo, comparava a sociedade a um “corpo biológico”, pois assim como esse, é composta por partes que interagem entre si. A visão da economia colaborativa é justamente a divisão de bens ou serviços podendo, na maioria das vezes, gerar lucro. Sendo assim, o indivíduo que participa desse sistema, além de poupar, também tem a possibilidade ganhar um dinheiro adicional ou fazer dele o seu meio de sustento, driblando a crise. Outrossim, desde o fim da Guerra Fria e a consolidação do modelo econômico capitalista, cresce no mundo o consumismo de forma desenfreada, no entanto, com o crescimento do índice de desemprego em pouco mais de 12% segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a consequência é a retração no mercado do consumo levando os indivíduos a encontrarem outra forma de aquisição de bens. Em virtude dos fatos mencionados, a economia compartilhada é uma forma do cidadão se recolocar no mercado de trabalho, obtendo êxito lucrativo a fim de gerar sustenta para a família e uma qualidade de vida. Dessa forma, é necessário que o Governo do Estado em parceria com o Ministério da Fazenda permita a regularização desses serviços uma vez que todo cidadão tem direito ao trabalho, conforme as normas jurídicas, seja ele individual ou coletivo. Pois como disse Antoine de Saint-Exupéry, na vida não existem soluções. Existem forças em marcha: é preciso cria-las e, então, a elas seguem-se as soluções.