" O acesso a tal coisa é melhor do que ter a propriedade daquilo". Nas palavras de Botsman e Rogers, vêm a luz a ideia basilar deste modelo econômico que começou a se difundir em todo globo terrestre, inclusive no Brasil, denominando-se como economia colaborativa. Esta, pressente de 4 institutos que conjuntamente devem ser colocados em exercício para viabilizar este fenômeno, sendo confiança, conscientização, compartilhamento e o coletivo. Dessa forma, no Brasil, acabou desencadeando dois subgrupos, um que se mostra a favor e outro que não. Em primeiro momento, vale destacar que este modelo não foi bem aceito, e muita das vezes, desacreditado. Conforme da Matta, grande parcela das pessoas que foram contra a esta novidade no país, ainda nutriam o sentimento de posse e apego aos seus bens, deste modo, acabavam por negligenciar a economia colaborativa sem ao menos conhecer. Ele, também pontua que o sentimento de poder e status social que são frutos do materialismo se manifestavam contra este movimento que tem como premissa o compartilhamento. No entanto, a economia colaborativa, refletia que além de produzir uma economia nos custos de produtos e serviços, promovia um maior envolvimento dos sujeitos em prol de um resultado satisfatório para todos. Ademais, mostrou ser muito eficiente contra um problema crasso oriundo do capitalismo, o excedente de produtos. Já que por meio de uma teia de pessoas que envolvidas em um projeto acabam delimitando, posteriormente, o produto final que lhe serão dado. Assim, mesmo enfrentando alguns empecilhos este mecanismo vem se consolidando na esfera brasileira. Destarte, é cognoscível a dificuldade de se estabelecer um novo meio econômico em um Estado, contudo, a crise no Brasil auxiliou consideravelmente para que este novo meio de negociação surgisse no país. Dessa forma, pode o Congresso Nacional legiferar leis que fidelizem o contexto brasileiro para que promovam o desenvolvimento deste novo conceito econômico. Não obstante, pode o Poder Executivo desenvolver um fundo que colete investimentos para que seja factível tal empreendimento no país ou que remaneje algum recurso que não esteja sendo aplicado. Pois, essas medidas farão com que a economia cresça e se fortaleça, consequentemente desenvolvendo uma maior conscientização nos brasileiros a despeito da cooperação, já que todo país forte se impõe por uma economia sólida.