A economia colaborativa vem trazendo consequências negativas no cenário atual de crise. A isenção de pagar impostos por parte de quem faz trabalho compartilhado e a concorrência desleal do serviço colaborativo são fatores que contribuem para tal querela. A priori, é válido ressaltar o não pagamento de impostos das diversas pessoas que optam pelo trabalho colaborativo. Tal fato pode ser confirmado por uma inexistência de uma lei que exija que quem realiza atividade compartilhada deve pagar impostos ao Estado. Dessa maneira, nota-se que esse ato acarretará em prejuízos no desenvolvimento brasileiro, uma vez que terá uma diminuição do PIB e, posteriormente, uma redução de investimentos sociais, como saúde, educação e saneamento básico. Ademais, observa-se uma concorrência desleal de quem trabalha em atividades colaborativas com o mercado, proporcionando preços abaixo dos propostos pelas empresas. Baseado nisso, verifica-se uma revolta daqueles que trabalham com carteira assinada, como os taxistas quando tentaram forçar a câmara a criar uma lei que proibia o uso de “Uber” no Brasil. Nesse sentido, consoante à Darwin, tem-se uma extinção da empresa menos adaptada e, por conseguinte, um aumento no número de desempregados no Brasil. Destarte, é mister a potencialização de medidas para minimizar as consequências trazidas pelo trabalho colaborativo. Para tanto, cabe ao Poder Legislativo criar uma lei, por meio de análises para ver a melhor taxa, que assegure que quem pratica serviço ao Governo, objetivando atenuar a carência na arrecadação do PIB. Outrossim, é de suma importância que o Poder Executivo, em parceria com o Ministério do Trabalho, mande fiscalizar, mediante criações de órgãos com essa função, as atividades colaborativas que estão fazendo concorrência desleal, visando mitigar o falimento de empresas por esse motivo. Assim sendo, o serviço compartilhado não trará problemas.