Ao longo de 2008, devido à crise econômica que abalou o sistema capitalista mundial, muitos brasileiros perderam seus postos de trabalho. Por essa razão, houve uma necessidade de busca por medidas alternativas que amenizassem os efeitos do desemprego no país. Com isso, em meio a esse caos econômico , o advento de empresas colaborativas nas ultimas décadas e o desenvolvimento de aplicativos tecnológicos que aproximaram as relações interpessoais pode ser considerado um fator fundamental na retomada do crescimento econômico do país. Empresas como Uber, Ainrb e waze são apenas alguns dos principais conglomerados empresariais que vêm transformando os meios de consumo vigentes até então. O rejuvenescimento do sistema econômico baseado na troca, compartilhamento , uso e acesso à produtos e serviços, além de melhor aproveitar a durabilidade dos produtos e contribuir para o advento da economia brasileira, evitando o uso de novas meterias-primas , beneficia a interação entre os indivíduos como meio de inovação e criação coletiva. Além disso, por ser baseado no conceito de troca, o consumo de colaboração elimina a necessidade de compra para satisfazer um desejo específico, ou seja, a principal mudança é que a prática desse novo tipo de relação entre o prestador de serviços e o cliente possibilita a ambos a oportunidade de tomarem atitudes sustentáveis em relação aos produtos ou serviços oferecidos . Em contrapartida , se por um lado essas práticas aquecem a economia do Brasil intensificando as relações comerciais, por outro, o trabalhador fica a mercê da própria sorte pois não há garantias ou leis específicas para esse tipo de atividade. Sendo assim, para que o mercado colaborativo continue sendo uma alternativa à crise econômica em que o pais se encontra, torna-se necessário que o Ministério do Trabalho, em parceria com o Poder Legislativo , elabore leis que ampare esse trabalhador caso esteja em situação de vulnerabilidade. Isso pode ser feito por meio de garantias estabelecidas na CLT como trabalho com carteira assinada e acesso ao seguro desemprego. Além do mais, torna-se imprescindível que o Governo Federal , por meio de subsídios fiscais , forneça aos Estados e Municípios capital necessário para ampliação dessas novas empresas de acordo com a realidade de cada cidade, dado que só assim o país conseguirá emergir da atual crise em que se encontra.