É indubitável que a economia colaborativa está mudando os conceitos econômicos da atualidade. Apesar do compartilhamento e a troca existirem desde os primórdios, a de hoje é globalizada, que aliada a tecnologia representa um novo segmento de mercado econômico para o século XXI. Mas, para não existam conflitos de interesse econômico, é preciso que a sociedade se adapte a essas mudanças e também se crie regulamentações para a sua prática. Dentre os conflitos que as novas tecnologias econômicas trouxeram, o Uber, foi a que mais causou problemas para a sua entrada no mercado econômico. Em vários países do mundo, inclusive no Brasil, a sua aceitação teve muitos confrontos entre os taxistas normais e os que prestam serviços pelo Uber. Mas, no decorrer dos meses, essas diferenças se ajustaram, com promessas de regulamentação dos serviços do Uber, ou mesmo diminuir os encargos dos taxistas. Existem outros serviços, como o Airbnb, que não tem tanta repercussão como o Uber, mas também tem seus conflitos com as imobiliárias por estar competindo no mesmo ramo de negócios. As imobiliárias alegam os altos custos para mantê-las, como impostos, empregados, sedes, enquanto os usuários do Airbnb não tem essas despesas. Em um cenário de crise econômica, como no Brasil atualmente, muitos profissionais que estão desempregados, buscam alternativas de serviço no Uber como motoristas. Assim, como no caso dos usuários do Airbnb, em que, caso a pessoa possua um imóvel que possa ser alugado por um determinado período, ele posta no site e espera por interessados, com isso pode-se gerar uma renda para o seu sustento. Há de se considerar, portanto, que a economia colaborativa abre outras perspectivas no mundo dos negócios. Todavia, a fim de reverter esses conflitos de interesses econômicos entre as partes, seria pertinente que os órgãos do Governo, através do Legislativo se agilizassem e criassem leis e regulamentações justas para equipararem as partes, pois os interesses são iguais, que é prestar mais um serviço para a população.