O advento da produção flexível no capitalismo, que recebeu o nome de Toyotismo, permitiu a produção sob demanda para o mercado atual, através do avanço tecnológico e da criação estratégias financeiras para se adaptar aos consumidores atuais. Além disso, houve também a adaptação de trabalhadores ao novo cenário de crise, com a criação de uma economia compartilhada, que abre opções adaptáveis a população. Porém essa nova rede afeta o trabalho de áreas consolidadas no mercado, prejudicando os trabalhadores dessa área e podendo agravar a crise já estabelecida. A adaptação dos trabalhadores com a criação da economia colaborativa, que tem como intuito fornecer opções para complementar a renda salarial e até mesmo substituir o trabalho atual por uma atividade que gera mais capital, está se tornando algo comum no cenário de crise brasileira. A alternativa no mercado de trabalho é ampla, citando como exemplo a multinacional de transporte urbano privado Uber, e o site de serviços para aluguéis de casas Airbnb. A economia em rede, que funciona como uma opção para complementar a renda mensal de alguns, pode ser prejudicial a outros, como é o da multinacional Uber e as empresas de taxis no Brasil. Segundo o site G1 Globo em agosto de 2017, protestos violentos foram feitos por taxistas contra motoristas de Uber em São Paulo, sendo que os primeiros alegaram uma concorrência desleal. Esse tipo de situação pode agravar a crise, por conta da instabilidade de empregos geradas pela concorrência, necessitando de medidas para tornar o mercado competitivo a todas companhias. Medidas para conciliar a nova economia colaborativa e as empresas já consolidadas podem ser citadas, como a criação de leis pelo Estado, que possam atuar especificamente em cada região do País, fornecendo um equilíbrio e liberdade para a competição econômica entre empresas sem que haja a criação de um monopólio na área atuada. Para que o País possa sair da crise paulatinamente e a população que utiliza da economia em rede, consiga se manter sem prejudicar outros setores econômicos.