Ao longo dos anos, o sistema capitalista tem passado por constantes crises. Dessa forma, ou as pessoas, o comércio e os serviços se adaptam aos novos contextos ou estarão fadadas a falir. Assim, a economia colaborativa – compartilhamento de serviços e bens - ganha espaço com a oferta de serviços mais baratos e a facilidade de fechar o negócio. Um dos exemplos da economia colaborativa é serviço ofertado pela empresa Uber. Esta atua em quase todos os países oferecendo um serviço semelhante ao dos táxis tradicionais. Todavia, desde que o seu serviço tornou-se popular, muitos protestos ocorreram, em vários países, devido o serviço da Uber não pagar tributos e por ser mais barato. E muitas pessoas, as quais perderam o emprego, têm aproveitado para trabalhar como motoristas e ter uma renda dentro deste cenário de crise econômica. Assim, esses novos serviços podem ser uma válvula de escape para o cenário atual, mas não serão a solução para a crise econômica. O compartilhamento de serviços ganha força em tempos de dificuldades e crise econômica. No entanto, não parece ser uma regra geral nos tempos de calmaria. Em um momento no qual o mundo discute estratégias para reduzir a emissão de dióxido de carbono e assim frear o aquecimento global, todos deveriam pensar em como diminuir o consumo de bens e objetos no dia a dia. Pensar em economizar não deve ser apenas nos momentos difíceis, mas também, nos dias de estabilidade, para preservar o planeta. Portanto, a economia colaborativa é uma das estratégias para este cenário de crise econômica. Mas, é preciso de mais ações para o país sair dessa situação. A economia mundial precisa voltar a crescer e governo brasileiro precisa intervir diminuindo juros, dando estabilidade política e possibilidade para as empresas voltarem a gerar emprego. E a população deve aproveitar esse momento para refletir sobre o seu consumo e aquilo que realmente é essencial no dia a dia.