A economia colaborativa vem crescendo vertiginosamente no cenário mundial, visto que há uma maior conscientização acerca dos problemas sociais e ambientais que afetam o planeta. A sociedade está buscando, então, no compartilhamento de bens e serviços, uma alternativa para manter o estilo de vida sem precisar adquirir de forma desenfreada. Nesse contexto, é cada vez mais comum a criação de aplicativos de compartilhamento de serviços e bens, como Uber, DogHero e Airbnb. A possibilidade de negociar com indivíduos e não com empresas é um dos atrativos desse tipo de empreendimento, pois além de baixar os custos, torna a experiência mais pessoal para o usuário. Em segundo lugar, a economia colaborativa está intimamente ligada ao avanço tecnológico, o que aumenta a adesão principalmente dos jovens, que são os mais afetados pela crise econômica instalada do Brasil. Com a falta de oportunidades no mercado de trabalho formal, busca-se no compartilhamento uma forma de complementar ou constituir renda. Por conseguinte, o mercado colaborativo vem crescendo no país, e já movimenta milhões de reais todos os anos, sendo o Brasil líder latino-americano neste tipo de iniciativa. Com esse bom prospecto, resta ao Governo regulamentas essa nova forma de economia de modo que não desestimule o processo expansionista, visto que a burocratização e a alta incidência de impostos são alguns dos maiores entraves ao microempreendedor no Brasil. Ademais, é importante que os desenvolvedores de plataformas colaborativas invistam sempre no desenvolvimento de ferramentas de segurança eficientes tanto para o prestador de serviços com para o usuário.