O naturalista britânico Charles Darwin afirmou: “não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta”. Nesse viés, o Brasil sofre diante à crise econômica. O aumento do desemprego torna o dinheiro estático, o mercado esfria, o consumo diminui e o motor econômico para. Assim, a inovação é a propulsão deste carro chamado economia, e há um novo combustível descoberto: a economia colaborativa. Pela primeira lei de Newton “todo corpo continua em seu estado de repouso ou movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças aplicadas sobre ele”, dessa forma, retomemos o movimento desse carro compreendendo os perigos e benefícios desse novo combustível. Se por um lado há a possibilidade de iniciativa direta, como dirigir um Uber e combater o desemprego, de outro, há o possível desemprego do taxista, pois, muitos são funcionários de empresas detentoras do veículo e se tornam reféns. Contudo, é importante salientar que esse carro, agora, é sustentável, sua menor necessidade de produção de bens diminui a pegada ecológica sobre o negócio, já que, o seu valor encontra-se em função do uso e não mais na posse. Por isso, a economia compartilhada é assaz ao desenvolvimento humano, seu aspecto ambiental e financeiro fornecem a força motriz econômica para aquecer o motor desse carro. Segundo o filósofo Heráclito de Éfeso “nada é permanente, salvo a mudança”. Portanto, a tendência da economia em rede é iminente. Com isso, medidas devem ser tomadas para seu melhor aproveitamento. O governo federal deve viabilizar o cidadão refém por meio de financiamentos à juros baixos com intuito de facilitar sua autonomia. Também, cabe ao empresário nacional compor o cenário dos negócios colaborativos, contribuindo com a permanência do dinheiro em território nacional. Tais medidas fornecerão energia e potência necessária ao carro verde e amarelo, Brasil.