Título da redação:

A adaptação e modernização da economia em tempos de crise

Tema de redação: Os impactos da economia colaborativa no cenário de crise econômica do Brasil

Redação enviada em 05/05/2018

Com início em meados de 2014, a atual crise econômica enfrentada pelo Brasil tem como a sua principal marca a forte recessão, o que gera, dentre outras coisas, um aumento do desemprego. Assim, a população precisou se adaptar a essa nova realidade, buscando meios alternos para a captação de renda. Entre esses meios, está a economia colaborativa que, embora seja uma alternativa a muitos, caso não devidamente regulada, pode gerar prejuízos. A priori, é importante esclarecer o que é a economia colaborativa que, apesar de também se encontrar no setor de prestação de serviços, difere em alguns pontos quanto ao modelo tradicional. Como o próprio nome dá a entender, é possível que haja uma troca entre duas pessoas, desde reparos em residências e a confecção de um bolo, até mesmo uma troca temporária de endereços. Todavia, não se restringe somente a isso, contando com serviços pagos, como o Uber, famoso aplicativo de transporte. Indubitavelmente, esse fenômeno econômico é resultado do recente avanço tecnológico. Hodiernamente, é raro encontrar alguém que não tenha acesso à rede mundial de computadores, a famosa Web. Outrossim, é proveniente de uma nova forma de ver o mundo por parte dos mais jovens, que enxergam nas trocas de serviços uma oportunidade de conseguirem aquilo que querem, fugindo do modelo tradicional. Ademais, assim como a tecnologia ainda não alcançou o seu ápice, tão pouco essa nova organização o fez. Aliás, é aí que mora o problema: mesmo com um grande avanço desse novo modelo, sua aplicação segura esbarra em questões tangentes à regularização. Os relatos de assaltos ou golpes que envolvem os aplicativos famosos vêm, cada vez mais, crescendo. Não obstante, o preço mais baixo cobrado pelos aplicativos de transporte, em comparação ao cobrado pelos taxistas, por exemplo, vem gerando diversos protestos. Neles, os tradicionais levantam bandeiras clamando pela taxação, regularização e, em casos mais extremos, a proibição do moderno. Urge ao Estado, como gestor do coletivo, buscar equilibrar a situação, jamais censurando o novo, contudo, dando apoio ao clássico. Logo, por meio da Câmara e do Senado, deve buscar protocolizar um novo projeto que contemple não somente os aplicativos, mas também os demais serviços, diminuindo a taxação, visto que isso garantirá uma maior liberdade, além do lucro, à ambas as “escolas”. Logo, paulatinamente, o Brasil dará a todos uma oportunidade de fugir da crise, acompanhando a evolução natural dos modelos econômicos.