A violência é um problema social que está presente nas ações dentro das escolas, e se manifesta de diversas formas, sendo verbal, física, por ameaças, danos matérias e depredação ao patrimônio escolar e até mesmo o autoritarismo dos educadores. É lá, desde cedo, onde a criança experimenta seu primeiro ambiente, no qual aprende a conviver com as diferenças e construir um ser para si, para viver em sociedade, mas a socialização primária se restringe a família. Hoje, tornou-se comum o vandalismo escolar e parte dos alunos quebram os vidros, ventiladores, cadeiras, fazem pichações na escola e diversas outras. O próprio local onde passam grande parte do seu tempo que deveria ser um lugar de respeito ao próximo, harmonia e interação das pessoas, muitas vezes não é. Entretanto, vemos o desrespeito, seja por uma opinião diferente, por não concordar com a nota recebida ou ofensa pessoal, tudo acaba sendo motivo para a hostilidade entre os próprios colegas, agredindo os professores ou ate mesmo os alunos sendo atacados por eles, por meio de represálias e bullying, causando medo no indivíduo, chegando a ter traumas de um modo em que não consiga denunciar e falar sobre o que sofreu. Além disso, há também, a relação com a credibilidade que os jovens acabam perdendo quanto a uma sociedade desigualitária, violência nas ruas, violência domestica, tornando-os violentos e com fácil acesso ao mundo do crime, facilitando acesso às drogas e até a arma, assim como mostra na mídia, muitos levam para a escola. Contudo, isso não deveria acontecer, pois a escola é um lugar de formação da ética e da moral dos sujeitos ali inseridos, sejam alunos, professores ou demais funcionários. Portanto, para que isso não ocorra o governo Estadual juntamente com o governo Municipal, devem promover campanhas nas escolas, utilizar a mídia, jornais, filmes, musicas desde as primeiras séries, auxiliando os profissionais de como devem agir mediante a esses fatos, pois essa é uma forma de trabalhar com uma tema controverso e presente na vida de todos, oportunizando momentos de reflexão e discussões que auxiliarão na transformação social. E muito além das discussões, devem-se promover soluções e investimentos para amenizar as diferenças sociais, a violência de modo geral e a criminalidade. No entanto, é de extrema importância presenças da família juntos a essa questão uma vez que é preciso dialética, racionalidade, determinação e, sobretudo, a união de todos já que “a educação sozinha não transforma a sociedade, se ela tampouco a sociedade muda” Paulo Freire.