Enfrentamento verbal, físico ou danos a bens de outrem. Estes são fatos recorrentes no novo ambiente escolar. Num passado não tão distante, a escola era vista como um lugar seguro e tranquilo propiciando a aprendizagem. Entretanto, atualmente, demonstra-se de maneira oposta. Uma vez que as agressões nesse ambiente são constantes e o desrespeito tomou conta das relações entre o corpo discente e docente. Os fatores que geram esse retrocesso são muitos, dentre eles surge à necessidade que alguns sentem de chamar atenção. Com o avanço da tecnologia e sua rapidez na distribuição de informações, os agressores acreditam que mostrando sua força em detrimento do outro, serão respeitados e terão minutos de “fama”. A busca por todos os holofotes focados em si, faz com que as agressões sejam constantes. Por outro lado, nota-se o despreparo da escola para receber os alunos deste século. Apresentando uma má estrutura e profissionais não capacitados. É possível observar seu despreparo na hora de manter a atenção dos seus alunos, isso faz com que estes tenham espaço para praticar vários tipos de violência. Uma vez que são hiperativos, cheios de ideias e por vezes, impacientes. Para que haja uma diminuição da violência escolar, é preciso proporcionar aos profissionais um melhor treinamento para lidarem com seus alunos. Concomitantemente, é viável o acompanhamento por um psicológico àqueles que praticaram violências. Tais medidas devem ser postas em prática pelo governo, juntamente com a direção das escolas. As campanhas visando à conscientização tornam-se cada vez mais precisas, para que haja a eliminação da ideia de que quem agride é o mais forte, pois quem agride o outro, torna-se o mais fraco. As campanhas podem ser desenvolvidas por meio de ONGs e com o auxílio da mídia para sua disseminação.