Nas últimas décadas, o crescimento da violência e do desrespeito nas escolas é alarmante. Eles não afetam somente os professores mas também todos os alunos e posteriormente à sociedade, uma vez que o trauma causado pela violência escolar (Bullying), em muitos casos, é profundo. Cabe a nós a difícil missão de entender e combater esse problema. Primeiramente, as causas que levam ao bullying são diversas, entretanto, a mais comum é a violência familiar. Como são expostos diariamente ao problema em seus próprios lares, as crianças têm chances maiores de reproduzirem o ato. Não apenas a violência física que é prejudicial mas também a psicológica, exemplificada perfeitamente pela pressão dos pais por resultados, que pode formar uma criança psicologicamente frustada e propensa a descontar essa violência nas outras. Além disso, existe também o comportamento infantil por parte das crianças. Uma vez que a escola é o primeiro contato delas com a sociedade, o diferente pode, muitas vezes, não ser compreendido e sofrer discriminação e abusos, formando, então, outra criança com trauma que também será propensa à discriminar. Por isso, a educação familiar deve, entre outras coisas, ensinar a tolerância e o respeito, de forma a quebrar esse ciclo. É evidente, portanto, que a família e as escolas têm papéis fundamentais no combate ao bullying. Cabe a elas e ao Estado promover debates e discussões sobre o assunto, além de incentivos, como recompensas pelo comportamento e não somente pelo desempenho escolar, de forma a fomentar a tolerância e diminuir a pressão por resultados. Enfim, precisamos dar uma maior atenção às crianças de hoje, pois elas formarão a sociedade do amanhã.