É consenso que os jesuítas,no período colonial, foram os primeiros a instalarem um método de educação sistemática no Brasil. Com o decorrer dos séculos,as escolas emergiram e possibilitaram a formação orientada,de fato, para o desenvolvimento intelectual e social dos alunos. Porém, a multiplicidade de crenças, de etnias e de fatores relacionados à programação e à disposição da educação ofertada têm tornado a violência uma prática recorrente nesses cenários acadêmicos. Analisar as causas dessas hostilidades e conceber soluções concretas é, portanto, um desafio para o futuro do país. Segundo Immanuel Kant:" O homem é aquilo o que a educação faz dele". Partindo desse pressuposto, é interessante analisar o fato de que muitos discentes ,que apresentam comportamentos agressivos, são testemunhas de condutas violentas nos seus ambientes familiares, ou seja, a desestruturação da relação afetiva entre os pais e, além do mais, a inexistêcia de dialógos com os filhos, os quais visem à promoção do pesamento crítico e tolerante, são responsáveis,sobretudo,pelo aumento dos índices de violência escolar. Sob essa ótica, a insuficiente capacitação dos docentes para lidarem com os novos modelos de alunos do século XXl, somada à limitada diretriz escolar ,a qual regulamenta e pune os estudantes enérgicos, fazem com que bullying, atitudes de intimidação intencionais e repetidas adotadas por um ou mais alunos contra outro, cresça a cada ano. Diante disso, a vítimas desses constrangimentos tornam-se mais vúlneráveis ao desenvolvimento de quadros depressivos, os quais podem evoluir e levá-las, em alguns casos, a tomarem atitudes devastadoras como o suicídio. Dessa forma,o Governo, por intermédio do Ministério da Educação, deve fomentar a capacitação dos docentes para que eles possam interagir sabidamente com os alunos mais agressivos. Esse órgão social deve, também,eleborar projetos que criem espaços socioeducativos específicos direcionados aos alunos reicidentes em casos de violência. Os pais,por sua vez, devem promover diálogos com os filhos, ensinando sobre o respeito ao próximo e, sobretudo, legitimar esses ensinamentos com base em suas atitudes, a fim de que a criança e o jovem possam ter a convicção de que é com a harmonia que se contrói um país mais justo.