A escola tem como função principal, ser uma das fontes de aprendizado intelectual, tendo nos mestres a mediação dos conteúdos, lugar onde o respeito aos docentes deveria refletir o caráter desse aluno, bem como os valores que carrega dentro de si, contudo a realidade do ensino brasileiro reflete um panorama vergonhoso. Cabe analisar, antes de tudo, que a educação nos estabelecimentos de ensino está doente, pois falta civilidade e respeito a aqueles deveriam receber toda reverência por tamanha importância na formação do indivíduo que são os professores. Inúmeros casos de violência psicológica, física e patrimonial fazem parte do cotidiano de muitos docentes, sendo uma realidade vivenciada no país há quase trinta anos. Vale ressaltar também, que o advento da internet contribuiu para disseminação e exposição vexatória dos atos hostis acometidos aos mestres e alunos; casos de bullying sofridos por esses atestam a precariedade de um sistema educacional que perdeu seus valores éticos e morais, e que cada vez mais, produz seres destituídos de respeito mútuo. Logo, é imprescindível a ação dos atores sociais, a saber: Estado, sociedade civil e família. O investimento em cidadania, nas séries iniciais, com o retorno de disciplinas voltadas para aplicabilidade da ética e respeito ao próximo, proteção ao docente vítima de agressão em todas as suas formas, com criação de um regimento legal com o fim de punir exemplarmente alunos e responsáveis agressores, aplicação de uma penalidade a qual os autores dos atos hostis devam passar por curso de reciclagem em cidadania. A sociedade civil, por intermédio da iniciativa privada promover campanhas publicitárias com a finalidade de exaltar a relevância do profissional de educação e também expor através da mídia aqueles que desvirtuam o ensino com tais práticas coercitivas, contudo nada se compara com o investimento familiar, pois a educação se aprende através dos modelos parentais, tendo seus reflexos reproduzidos na sociedade em particular na escola, pois a educação básica se aprende numa escola simples sem mesas e cadeiras, tendo como mestres pai e mãe.