O ensino, uma arte que existe desde a Antiguidade, no qual saber ler e escrever é um sinal de poder e privilégios. Naquela época, o escriba além de ser um profissional da administração no antigo Egito, tinha um papel muito importante como mestre de ensino. Infelizmente, os mestres do século XXI, são vítimas da violência de seus próprios alunos, dentro e fora do seu ambiente de trabalho. Uma nota baixa não é mais sinal de que o aluno precisa se esforçar e estudar com mais afinco, mas, uma brecha que se abre para insultar seu professor. Isso sem contar os desentendimentos, que são levadas para fora da sala de aula, sendo agravados com violências materiais e inclusive físicas. Dessa forma, os educadores com medo de que ocorra novamente, deixam de exercer sua profissão e até mesmo acabam desenvolvendo doenças – traumas psicológicos, depressão e etc.- em decorrência dessas hostilidades. Outra preocupação constante é o papel da escola na formação acadêmica e social da criança e do adolescente. Pesquisas desenvolvidas em 14 capitais brasileiras pela UNESCO, mostram que mais de 30% dos alunos não tem vontade de ir à escola, isso se deve pela falta de infraestrutura, aulas atrativas e incentivo. Dessa forma, o estudante se torna vulnerável a humores agressivos - como a raiva - por serem obrigados a frequentarem a instituição de ensino. Assim sendo um dos fatores que ocasionam a agressividade. Evidencia-se, portanto, a premência da criação de um clima mais participativo, criativo e atrativo para os alunos e professores, afim de que aja a transmissão de conhecimento sem repreensões. Faz-se necessário, o acompanhamento dos pais na vida escolar, para a prevenção de possíveis violências, dessa forma orientando e ensinando seus filhos. Somente assim, poderemos transformar a escola e a sociedade, com uma cultura que, valoriza seus professores, baseada na tolerância e que respeita todos os direitos individuais.