O grave problema da violência na escola é cotidianamente citado nos diversos meios de comunicação. Esse dano se torna maior se levar em consideração que a conduta agressiva se justifica nos descasos vivido pelos alunos em seus lares. É nesse sentido que se torna ainda mais difícil encontrar a solução para essa mazela, pois esta deverá envolver, não só o estudante em questão, mas também sua família. Primeiramente, deve-se evidenciar que, ao contrário do que muitos pensam, a educação não é um dever exclusivo da escola, mas principalmente da família. Pois é no âmbito familiar onde, desde criança, o individuo desenvolve sua personalidade e seus princípios éticos, isto é, a forma como ele vai lidar diante das situações da vida e a forma como vão conviver e se relacionar com o próximo. É devido a isso que os pais devem sempre está presente na vida de seus filhos, lhes oferecendo carinho e influenciando na cognição das novas experiências. Como já citou o escritor Aurélio Bolsannello:”Cada pai e cada educador deveria tentar descobrir, seriamente, o amor dentro de si próprio para tentar coibir a agressividade”. Diante disso, fica claro que o comportamento agressivo de alguns alunos é a consequência de alguma desestrutura familiar, como a violência doméstica, omissão dos pais e outras. Por isso, há a necessidade de entender como é a convivência desses entes em seus lares, antes de dirigir-se a eles para tomar uma medida interventora em pró de conter seu comportamento agressivo, que cria um ambiente hostil em um lugar onde se deve prezar pela harmonia entre todos. Portanto, a solução mais adequada para erradicar a hostilidade vivida no âmbito escolar, é a atuação de psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais, para realizar uma força tarefa contra a violência nas instituições de ensino. Com o intuito de realizar isso, esses profissionais deverão agir da seguinte forma: os assistentes sociais irão fazer visitas nos domicílios dos alunos causadores de tumultos para analisar como eles vivem com seus familiares e, através do dialogo, tentar ajudá-los. Com essas analises em mãos, os psiquiatras e psicólogos deverão fazer o necessário para conter esse problema, como a terapia familiar com o aluno e demais membros de sua família. Tudo isso só será possível se o Governo Federal disponibilizar as pessoas competentes para essa missão nas escolas públicas e privadas do Brasil.