Não é novidade que a violência está se propagando cada vez mais, principalmente, em grandes centros urbanos, onde o convívio entre as pessoas é maior. As escolas, que eram para ser a solução desse problema, estão proporcionando um resultado ao contrário; ou seja, estão se tornando verdadeiros centros precursores dessa conduta imoral. Nota-se que a falta de uma disciplina rígida e de planos pedagógicos bem estruturados são fatores que influenciam esse efeito negativo. Observa-se, frequentemente, em redes sociais, a publicação de vídeos de alunos ridicularizando os seus professores através de agressões físicas ou verbais, por causa de uma nota baixa ou por um pedido de silêncio. A certeza da impunidade ou, pelo menos, da falta de uma punição severa motivam o aluno a adotar esse comportamento agressivo. Ao professor, vítima dessa violência, só lhe resta apelar para o apoio pedagógico da instituição de ensino. Esse, por sua vez, se mostra bastante falho. Tendo em vista que o aluno, após ser submetido a uma simples advertência e um sermão enfadonho dos coordenadores pedagógicos, faz chacota da situação e torna a cometer seus atos agressivos. Diante dessa indisciplina constante e dessa incompetência pedagógica das escolas, a violência encontra o ambiente perfeito para se propagar. Dessa maneira, torna-se necessário uma solução imediata por parte do MEC (Ministério da Educação) para resolver esse problema. O sistema educacional militar é uma alternativa plausível para isso. A sua alta observância nos preceitos da disciplina e a sua rígida punição aos alunos desordeiros tornam-no líder no quesito de bom comportamento. Como prova disso, observa-se, tanto nos rendimentos escolares quanto na compostura dos alunos militares, que o sistema é eficiente. Por isso, a sua adoção no restante das escolas sanaria o problema da violência que tanto denigre a imagem da educação brasileira.