A violência é sempre uma derrota, como já dizia Jean-Paul Satre. Historicamente, em 1990, no Brasil houve o aumento da hostilidade nos grandes centros urbanos, mostrando-se como problema dentro do meio acadêmico. Alguns fatores motivadores dessa agressão são: a banalização do ambiente escolar e a divulgação da violência. De certo a falta de compromisso com a escola, por causa da mediocrização dos estudos, não sendo vista como um lugar de aprendizado e interação social, indubitavelmente contribui para a aparição de novos casos. Uma vez que o colégio virou um local de exibir bens materiais por meio de roupas, poder de aquisição, motivado pelo desuso do uniforme, e competir. Não apenas esse fator, como também a divulgação das brigas e discussões nas redes sociais, para conseguir popularidade e fama, nas quais promovem essa perpetuação. Visto que muitos vídeos são divulgados por um dos envolvidos, sem entendimento de que é um crime virtual e de tal forma que haja um incentivo para a degradação. Sendo assim, estudos publicados pelo site The Pacific Press, comprovam que até os sete anos, o caráter é formado por um conjunto de hábitos. O que ratifica o pensamento de Pitágoras “Eduquem as crianças e não será necessário punir os homens”. Em virtude do que foi mencionado, medidas são inevitáveis para resolver o impasse, o governo com parcerias público privadas, como a mobilização do Facebook e Youtube com o Ministério das Comunicações para filtrar conteúdos que promovam qualquer tipo de violência. Além disso, educadores ligados à polícia militar fiscalizariam a aplicação eficaz da lei de distribuição e uso do uniforme dentro das instituições. E por fim a criação de uma campanha de conscientização do Ministério da Educação (MEC), junto com os pais para erradicar todos os fatores que podem motivar a brutalidade escolar.