No Brasil, em 1996, foi instituída a Política Educacional Brasileira. Desde então, houve avanços que proporcionaram hoje, o livre acesso à educação. No entanto, o ambiente escolar se apropriou de uma cultura que incita a violência. Seja pelas dificuldades enfrentadas pelo jovem ou a falta de correlação entre aluno, família e escola, torna-se evidente a necessidade de frear a problemática. A fase da adolescência é marcada por transições que afetam diretamente o comportamento e as relações sociais. O indivíduo passa a adquirir conhecimentos que serão acessórios formadores da sua personalidade. Segundo o filósofo Immanuel Kant “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Similarmente, esse pensamento se aplica a atual situação. Haja vista que falta a imposição da família e escola nesse processo. Como resultado dos fatores envolvidos, o país hoje está no topo da lista de violência contra professores, além de atingir números elevados de depredação ao patrimônio escolar e constantes casos de assassinato entre jovens. Ao mesmo tempo, a divulgação de vídeos na internet exibindo conflitos em escolas tornou o assunto banalizado. Logo, grande parte da população desconhece a dimensão do problema. Portanto, a fim de solucionar o empecilho, o Ministério da Educação deve criar programas de aproximação entre aluno e escola, objetivando harmonizar esse vínculo. Aliado a isso, cabe ao Poder Legislativo estabelecer leis que criminalizem a propagação de vídeos que estimulem a violência dentro e fora de escola. Assim sendo, tais ações trarão a busca por uma sociedade beneficiada e digna.