Educação. Respeito. Igualdade. Companheirismo. Solidariedade. A escola, é o primeiro contato social que uma criança tem fora da instituição familiar, é nela que deveriam ser aprendidos tais valores. Porém, nas últimas décadas esse cenário se encontra prejudicado com uma soma de dificuldades enfrentadas por alunos e professores. No Paraná, em 2015, docente foram em busca da defesa de seus direitos se reunindo em Curitiba para uma manifestação e foram recebidos com balas de borracha e sprays de pimenta pela Polícia Militar. Em São Paulo, 2016, alunos ocuparam as escolas técnicas afim de reivindicar recursos – que foram desviados - para a merenda. Essa falta de incentivo do Estado nas escolas gera um consequente desinteresse dos alunos e professores. É principalmente no vínculo educando – educador que as maiores trocas de experiências acontecem, porém, com a desmotivação, infraestruturas comprometidas e o desvio de verbas que eram destinadas à educação, torna-se cada vez mais difícil a propagação de valores sociais e conhecimentos dentro da sala de aula. Há também problemas que os estudantes trazem de suas casas, seja a violência vivida em seu âmbito doméstico, a educação deficiente, a falta de apoio, insegurança, dificuldades financeiras e tantos outros, que os fazem agir de forma violenta impulsivamente. Infelizmente no Brasil, as iniciativas de mudanças pela população são desprezadas pelo Estado, que em muitos casos, chegam a responder com violência. O Estado há de reconhecer a futura ameaça que essa falta de incentivo pode acarretar e procurar restaurar urgentemente a prosperidade educacional com a destinação de maiores recursos para escolas para a melhoria de infraestrutura e para projetos com o objetivo de tratar daqueles alunos com problemas psicológicos e domésticos. Afinal, um país com seus cidadãos desinstruídos há de apenas regredir.