Entre os séculos XV e XVIII, a educação brasileira era baseada no ensino católico, que sempre prezou por uma educação religiosa com uma disciplina rígida. Todo mal comportamento, por parte dos alunos, era visto como “desvio de fé” e consequentemente, era punido com palmatórias, com rezas sobre o milho e outros castigos. Após a instituição do ensino laico, os castigos foram extintos e a educação passou a ser responsabilidade do Estado . Como resultado, teve-se um afrouxamento das medidas disciplinares e o aumento da violência nas escolas. Atualmente, o que se vê no Brasil, é um colapso escolar, que tendi a piorar. A sociedade atual vive em uma dinâmica econômica que exige, cada vez mais, preparo , profissionalismo e , principalmente, tempo. Tudo na vida dos trabalhadores é planejado, afim de ganhar mais tempo e acumular riquezas. Nesses planos, a educação dos filhos torna-se secundário. E eles crescem sem uma formação ética, limites comportamentais e controles emocionais. De modo conseqüente,quando essas crianças têm o seu primeiro contato com regras e com decisões que vão contra a sua vontade, elas se tornam violentas. Exemplificado, pelo caso da professora Glaucia da Silva que teve traumatismo craniano após ser agredida por uma aluna, que a professora tinha enviado para coordenação. Contudo, diferente do que se pensa, os pais não são os únicos motivadores dessa violência. A sociedade brasileira como um todo, sempre incentivou a violência como resposta para os seus problemas, como, por exemplo, o caso dos “justiceiros”, moradores que buscavam a justiça com as próprias mãos. Além disso, a escola também é responsável, pois, em muitos casos de violência, os alunos não são penalizados. Infere-se, portanto, que a educação brasileira precisa de ajuda. Sendo necessário a penalização, pelo Ministério da Educação(MEC), às escolas que não punirem os alunos acusados de agressão e além disso, o MEC deve indenizar os professores e alunos agredidos, com auxílio psicológico e médico; as escolas podem criar gincanas que estimulam o controle comportamental, campanhas controla a violência e acompanhamento psicológico dos estudantes; os pais precisam impor limites aos filhos, acompanhar o desempenho escolar da criança e dar bons exemplos.