Por mais que o ambiente escolar seja um local propício para aprender como se portar diante da sociedade e como dialogar com ela, muitas vezes ele se torna alvo de agressões verbais, físicas e morais. Tais fatos são causados, em maioria, pela insatisfação, pela violência presente nos grandes centros urbanos e pela má instrução familiar ao indivíduo agressor. Por isso, para combater o problema é necessário medidas eficazes tanto dentro quanto fora do ambiente estudantil. Cada vez mais comum, a violência nas escolas envolve alunos, os principais transgressores, os diversos setores pedagógicos e até mesmo o ambiente externo devido à repercussão dos casos pela mídia e redes sociais. No geral, as agressões ocorrem impulsionadas pela insatisfação dos discentes com o rendimento escolar obtido. Além disso, à sua constante exposição à violência cotidiana pode interfere no comportamento normal dos alunos. Dessa forma, a advertência do educando pode ser interpretada por muitos de forma errônea, o que pode resultar em ameaças aos professores. Mas não são só os docentes os prejudicados. Também ocorre bullyng entre os próprios alunos no ambiente real e virtual, além de casos ocasionados por professores devido ao desrespeito. Esse último aconteceu em julho de 2016, na Unicamp, situada em São Paulo. Um dos professores na tentativa de aplicar prova em período de greve, não se importou com os direitos de seus alunos e agrediu verbal e, por pouco, fisicamente alguns em uma discussão. Por fim, houve interferência policial. Dessa forma, é perceptível que tanto alunos quanto professores podem ser vítimas da violência escolar e que ela prejudica ambos. Sem uma comunicação ideal na escola, haverá deficiência no aprendizado e no relacionamento entre os envolvidos. Portanto, para melhor desempenho contra o problema, é preciso que os pais eduquem melhor os seus filhos e acompanhe os seus rendimentos escolares, para que os discentes sejam monitorados e apoiados de forma mais fácil. Também, com programas educacionais promovidos pelo Estado, é possível que a violência na sociedade não interfira de forma significativa nas ações dos estudantes. Além disso, ONGs que lutam pela educação podem promover palestras e rodas de conversa nas escolas sobre a conscientização a respeito da boa relação e tolerância entre os alunos e professores e o incentivo a denúncias, para que a violência seja evitada.