Todo e qualquer ato que gere dano físico ou psicológico é considerado violento. Esses acontecimentos estão presentes desde o ambiente de convivência dos adultos até aquele no qual as crianças e adolescentes são inseridos, a escola. Hoje, A violência nas escolas é denominada bullying que, em apenas 2016, sua prevenção e combate tornaram-se lei no Brasil. No entanto, fatores como a restrição do papel dos colégios à construção dos cidadãos e o espaço familiar cada vez menos interligado agravam a prática. De início, é importante ressaltar que a escola têm como funções a exposição do conteúdo educacional e introdução da convivência com coletivo. Porém, essa última atividade é minimizada. Para muitos alunos, os professores estão presentes a fim de avaliar e conduzi-los para a aprovação em vestibulares, ou seja, não é essencial que eles os incentivem à colaboração e ao respeito mútuo dentro do meio. Já alguns professores, consideram que esses estímulos devem apenas vir de casa. Logo, a situação provoca danos à "Cultura de Paz" que, segundo Paulo Freire, o papel da educação precisa ir além do conhecimento básico e expor as injustiças com intuito de gerar uma coletividade integrada e baseada no respeito entre seus componentes. Ademais, a violência nas escolas pode ter interferência do espaço familiar. Isso é visto no drama "Preciosa", de 2009, no qual a personagem Claireece negligenciada pela mãe e violentada pelo pai também sofria bullying. A garota por não ter apoio e compreensão familiar isolava-se sempre em sua imaginação. Encontra partida, há casos em que pessoas como Claireece viram as próprias agentes da violência escolar, tornando a prática um escape ao descontentamento das relações com os parentes. Fica claro, portanto, a violência vai além do visível e é promovida por fatores que interagem, destacando-se no ambiente escolar. Para que haja mudanças, o governo federal, em parceria com escolas, deve promover palestras e atividades que requeiram ação em conjunto dos professores, pais e alunos para sua compreensão e execução. Indo além, ONGs e assistentes sociais precisam acompanhar a vida das crianças e adolescentes, fazendo pesquisas e fornecendo apoio psicológico. Por fim, a mídia necessidades expor novelas e filmes com papel conscientizador acerca dos danos promovidos pela prática violenta nas unidades de ensino, visando evitá-la. Aos poucos, a lei contra o bullying estabelecida, em 2016, poderá começar a ser cumprida no Brasil.