Atualmente, as escolas têm feito uso de filmes como “Um grito de socorro” e “Escritores da Liberdade” para conscientizarem seus alunos a respeito dos inúmeros e crescentes casos de violência. Essa, que pode ocorrer de modo verbal, físico, mental, psicológico e material, se expressa entre alunos e, cada vez mais, entre alunos e professores, levando as pessoas a se questionarem qual a origem de tais brutalidades. Primeiramente, devem ser salientadas as desmoralizadas leis que lidam com essas situações. Diante das numerosas garantias do Estatuto da Criança e do Adolescente, os infratores se sentem protegidos em seus atos de agressão, denunciando qualquer tentativa de correção, por parte dos pais e professores, por exemplo, como um ato desrespeitoso e ilegal. Ainda, vale ressaltar a fragilizada base familiar que as crianças vêm tendo nos últimos anos. Seja por motivos como trabalho ou negligência, os pais têm passado menos tempo com seus filhos, deixando-os aos cuidados da preferida babá eletrônica ou a mercê de uma sociedade um tanto cruel. Assim, são criados indivíduos frustrados e inseguros que, muitas vezes, buscam refúgios nas drogas e no álcool. Então, embriagados pela insanidade, cometem atrocidades em casa e principalmente no ambiente escolar, onde encontram pessoas frágeis o suficiente para serem submetidas às suas explosões de ira. Além disso, a violência surge, também, como um desesperado ato de vingança. Quer por decorrência de opressão doméstica, bullying, preconceito, muitos desses jovens estudantes buscam consolo na retaliação. Por consequência, agredidos, revoltados, tornam-se agressores, levando a violência a um ciclo vicioso. Visto isso, é notório que práticas devem ser adotadas, o mais breve possível, para a erradicação da violência nas escolas. Para isso, as famílias devem se fazer completamente presente no processo de formação de seus filhos, realizando programas em conjunto e tendo conversas construtivas. Também, as escolas precisam buscar uma aproximação entre seus alunos. Para isso, recomendam-se programas de inclusão social, pregando a autonomia consciente, a igualdade e o respeito.