São cada vez mais recorrentes os casos de violência, indisciplina, desrespeito e degradação da estrutura física, por parte dos alunos, nas escolas. Esse caos instaurado nos colégios do Brasil pode ser oriundo da banalização de valores éticos essenciais para a convivência em sociedade. Nesse sentido, a violência em que se vive atualmente, a falta de respeito à pluralidade de opiniões e o preconceito de diversos gêneros, são um espelho do comportamento dos jovens e crianças, que também levam essas atitudes para as escolas. Outro motivo é a falta de valor, dada pela sociedade, aos estudos e sua importância para a o desenvolvimento pleno de um cidadão. Isso também acaba levando a desvalorização dos professores, e a desordem se instaura nas escolas. Consequentemente, essa violência faz com que os professores se sintam desmotivados a ensinar, e, como foi expostos por uma matéria realizada pelo programa de televisão “Fantástico”, muitos professores estão sofrendo problemas psicológicos como depressão, baixa auto estima e ansiedade, algo que está acarretando do afastamento deles por problemas médicos. Em adição, os alunos também se sentem mais desinteressados pela escola, algo que aumenta e repetência e a desistência nas escolas. Nesse sentido,segundo o site Educação Uol, o Brasil está em terceiro lugar no ranking de 100 países em relação à evasão escolar. Portanto, ficam evidentes as graves consequências que a violência nas escolas pode causar. Assim, medidas são necessárias para resolver esse problema. Nesse sentido, é válido que haja uma maior presença de mediadores nas escolas, abrindo um diálogo entre os alunos envolvidos em algum conflito, para que solução seja encontrada de forma pacífica. Em adição, o Ministério da Educação poderia incluir no currículo escolar a disciplina de ética, de forma que os professores que ministrem essas aulas ensinem aos alunos a lidarem com os problemas em sociedade. Pois, como foi dito pelo filósofo Immanuel Kant, “O homem é aquilo que a educação faz dele”.