Um olhar de esperança. Um grito por socorro. Um abraço com medo. Essas são algumas das ações de pessoas que esperam ansiosas por um pequeno ou médio percentil de plasma sanguíneo e concentrado de hemácias nas filas ou leitos de todos os hospitais do Brasil para sobreviver. As experiências negativas na infância e o modelo de política atual na sociedade brasileira influenciam os indivíduos a não doarem seu sangue, visto que o medo de agulhas ,como também à falta de tempo, são um dos principais determinantes para que os hemocentros sejam pouco procurados. Uma vez que, na infância, o indivíduo tem contato com às dinâmicas do mundo, ele começa a estratificar e fixar em seu lobo frontal cerebral o que seria agradável e possivelmente plausível de repetição, já que a sensação de prazer gerada pela endorfina, faz com que os Homo sapiens associem essas informação como sendo benéficas, o que Skinner chama de reforço positivo .Diante disso, em contraposição , à coleta sanguínea para determinado exame ou administração de vacinas por via intramuscular e/ou endovenosa , traz muita das vezes a sensação dolorosa que é interpretada como sendo algo ruim, dessa forma orientando o paciente à buscar não ter essa vivência novamente enquanto viver . Assim, há de se usufruir de meios mais eficazes e que gerem menos traumas durante à coleta do material biológico intravascular para que ocorra o aumento da procura para a doação sanguínea na maioridade. Mas também, com a industrialização e globalização associadas ao capitalismo no Brasil, o indivíduo passa a se tornar menos humano, dando a cada dia que passa mais valor a acumulação de bens a partir do trabalho repetitivo, tal como o modelo fordista no século XVIII, que se importava somente com o quantitativo de produção para o aumento da venda e consequentemente do capital que segundo Marx,´´és menos,mas tens mais``.Dessa forma, o ser humano é obrigado a trabalhar por um maior período de tempo para obter mais bens ,perdendo aos poucos à sua humanidade consigo e com o próximo. A doação de sangue ,portanto , precisa ser mostrada desde cedo de uma forma benéfica aos cidadãos e o sistema politico precisa ser repensado, sendo o Ministério da Educação responsável por criar propagandas no formato de desenhos animados que devem ser transmitidas ao público infantil nas redes sociais e nos intervalos dos programas televisivos, informando sobre a importância da doação de sangue. Já o Ministério do Trabalho deve criar um programa televisivo que seja disseminando em todos os canais entre 20:00 às 20:30 horas, duas vezes no mês que informe os indivíduos sobre os efeitos do trabalho em excesso nas suas vidas e a importância da doação sanguínea.Com isso, o número de doações sanguíneas poderá aumentar, fazendo com que a taxa de mortalidade diminua e a de longevidade aumente na população brasileira.