A doação de sangue é um ato que demonstra a incrível capacidade do ser humano de fazer o bem ao próximo,não obstante,atualmente essa atividade não possui a atenção necessária do público geral.De forma que vários pacientes ao longo do país perdem oportunidades que poderiam ser sanadas com esse simples ato de altruísmo. Nessa perspectiva,um fator que corrobora nessa problemática é a falta de exposição da população brasileira a essa necessidade.De forma que a maioria das pessoas não se conecta emocionalmente com a situação,pois nunca presenciaram a martírio da busca por uma doação em si mesmos nem em pessoas relativas. Ademais,outra questão que prejudica a doação sanguínea é o preconceito contra homossexuais.Pois essa parcela da sociedade é tachada como "grupo de risco"por conta do pressuposto de uma maior promiscuidade,e,portanto,a maior incidência de DSTs. Devido isso existem muitos postos que discriminam o sangue de gays por considera-los "sujos" mesmo que os indivíduos tenham um parceiro(a) fixo e/ou usem camisinha.Porém,hoje sabemos que essas doenças não possuem preferências de orientação sexual e que o HIV não é exclusividade do grupo homoafetivo. Entende-se,portanto,que para corrigir essa necessidade médica no país a população deve mudar a sua noção acerca do problema.E por isso o Ministério da Educação e Cultura deve investir em aulas e palestras de biologia e sociologia para desenvolver o conhecimento necessário para fazer a doação e para quebrar tabus retrógrados.Além disso,o governo federal deve investir em propagandas feitas por influenciadores digitais,devido ao grande engajamento de seus seguidores e ao alcance de seus conteúdos que são disseminados pela internet para todo o país.