Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os empecilhos da doação de sangue no Brasil

Redação enviada em 28/08/2017

No século XV o escritor italiano Stefano Infessura relatou o que seria a primeira transfusão sanguínea da história, ocorrida por via oral que ocasionou na morte das quatro pessoas envolvidas. Atualmente, devido aos avanços medicinais e tecnológicos no decorrer dos anos, o processo se dá de forma intravenosa e eficiente. Entretanto, a falta de conhecimento da população com relação à doação sanguínea, em consonância, a quantidade de critérios adotados para se tornar um doador acarretam nos baixos números de doadores e aumento gradual da fila a espera de uma doação. No Brasil, apenas 1,8% da população doa sangue, dado que explicita o comportamento social com relação às transfusões sanguíneas. Essa falta de afinidade deve-se em parte ao fato de esse ser um tema pouco discutido nos âmbitos sociais e educacionais do país, gerando dessa forma, uma população desprovida dos conhecimentos necessários para doação, tais como a segurança do processo ou à importância desse simples ato, responsável pela sobrevivência de milhões de pessoas anualmente. Não obstante, pessoas dotadas do desejo de ajudar seus semelhantes, se deslocam aos hemocentros espalhados pelo país, porém, diversos critérios adotados para assegurar a qualidade da doação, evitando dessa forma transmissão de doenças ou efeitos adversos ao doador, impossibilitam a doação. Entretanto, algumas exigências ferem direitos constitucionais segundo o STF, tais como a proibição antes total e agora parcial das doações sanguíneas de homossexuais, que esbarra na Portaria 1.353 do Ministério da Saúde, que afirma que a orientação sexual não deve ser usada como critério para a seleção dos doadores. “Muito sangue tem sido derramado em nome de preconceitos” afirmou o ministro Luiz Edson Fachin. Tendo em vista os problemas apresentados, medidas governamentais devem ser tomadas. Um incentivo por parte do MEC para a introdução do tema ainda no meio escolar, em consonância, um maior investimento por parte do Governo Federal em campanhas nas redes televisivas visando formar novos doadores. Ademais, a elaboração de um projeto governamental objetivando a reformulação nos critério avaliativos dos doadores, consequentemente diminuindo a rejeição sanguínea, possibilitando um constante abastecimento no banco de sangue.