Mundialmente conhecidos pela simpatia e hospitalidade com que tratam os visitantes estrangeiros, os brasileiros são menos solidários quando o assunto é doação de sangue, um fluido vital para saúde, responsável pela transformação de substancias para os mais diversos tecidos e órgãos. Infelizmente existem estigmas que dificultam a doação regular, causando um déficit de sangue nos hospitais brasileiros Segundo dados da OMS (organização mundial da saúde) no Brasil, o número de doadores é correspondente a 3% da população. Esse dado evidencia a falta de empatia dos cidadãos. A existência de doares voluntários é necessária, mas a falta de informação corrobora para o desconhecimento sobre a importância de ser um doador de sangue. Eventos como Carnaval onde há maior ingestão de bebidas alcoólicas, faz com que o número de acidentes no transito amplia-se e a quantidade de novos doadores ainda são escassos Mas, o maior empecilho está na doação de sangue feita por homossexuais, pois, na década de 80 houve um surto do vírus da Aids, desde então a OMS, constituiu o chamado "grupo de risco" que são excluídos de exercer a solidariedade. Entretanto, a orientação sexual não pode ser um critério de seleção, uma vez que HIV também pode ser transmitida por heterossexuais. É evidente, portanto que há entraves na doação de sangue. Desse modo, a mídia tem papel fundamental na exposição de campanhas de sangue, em diferentes meios de comunicação como televisão, internet e outdoors. Além disso, uma parceria entre o governo e a OMS para revisar e alterar as leis que excluem os homossexuais da doação e investimento em equipamentos para uma análise rigorosa do sangue. Dessa forma, o número de voluntários aumentaria pacientes que carecem de sangue