Os empecilhos da doação de sangue no Brasil O sague é um tecido liquido de suma importância para permanecia da vida. Transporta nutrientes, gás oxigênio e hormônios para todas as células do corpo humano. É um tecido vivo e renovável e até o momento não pode ser sintetizado em laboratórios, muito menos vendido. A doação de sangue tem como objetivo repor esse tecido em tempo hábil para pessoas que sofreram acidentes, enfrentam processos quimioterápicos ou doenças sanguíneas ou determinados procedimentos como cirurgias cardíacas. De acordo com algumas pesquisas realizadas no Brasil, nosso país está distante da meta estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e que a maioria das doações são por doadores de reposição, ou seja, aqueles que doam direcionando a um paciente específico. Os empecilhos para o aumento do número de doadores voluntários podem ser relacionados a falta de conhecimento da população e até mesmo conscientização da importância desse ato; também a crenças e tabus que mistificam que doar sangue pode vir a engordar ou emagrecer, adquirir doenças ou de que uma vez doando não poderá parar de doar. Além disso, há uma herança cultural de que só pode doar em troca de algum benefício, pois na década de 80 o Brasil remunerava os doadores. Outra dificuldade é a otimização dos hemocentros, no gerenciamento de estoque de bolsas e até mesmo a quantidade baixa de serviços de coleta. Deste modo é necessária uma política educacional que sensibilize desde a infância, os futuros doadores, sobre a importância da doação sanguínea, desmistificando os mitos e a herança cultural do escambio, como também campanhas públicas mais claras, que possam esclarecer todas as dúvidas. Aumentar os investimentos em agencias transfusionais na maioria dos hospitais, o números de unidades de coletas, facilitando a procura do doador.