O valor de uma vida, muitas vezes, custa uma simples doação de sangue. No Brasil a necessidade dos pacientes é tão grande quanto a falta de doadores. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 1,8 porcento da população realizam a transfusão, número baixo, estimado que alcancem 3 à 5porcento de voluntários no país. É notório que, uma grande parcela dos brasileiros, tenham pouco ou nenhum acesso às informações claras e necessárias em relação à importância e necessidade de quem depende exclusivamente das utilidades sanguíneas. Culturalmente são vários os mito, como; " se doar uma vez terá que doar sempre", "doar sangue perde peso" ou até mesmo "haverá contaminação na transfusão". Pelo fato do Brasil não ter passado por grandes catástrofes naturais, e não tenha tido grandes envolvimentos em guerras sangrentas, a nação consequentemente não valorizem e não enxergam a carência dos enfermos. Contudo, dentre os fatos apresentados, é de responsabilidade do Governo em parceria com o Ministério da Saúde e da Educação , realizarem campanhas de doar sangue em escolas, locais públicos e mídias abertas com a função de educar e informar a população, assim como a unificação de uma lei específica no dever em que todos os cidadãs no padrão estabelecido pelos requisitos da doação, realizem o ato de doar pelo menos uma vez a cada dois anos. Assim o país não só satisfaria a demanda na falta de doadores, como, exercia a ética de solidariedade no contexto de uma sociedade mais humana e saudável.