Segundo o filósofo Franz Kafka, a solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito à dignidade humana. No Brasil, o ato solidário de doar sangue é raro, apenas 1,8% dos brasileiros praticam tal ação voluntariamente. A falta de informação da sociedade e o equívoco quanto às regras do processo impedem o aumento de doadores no país. Primeiramente, muitos brasileiros não têm acesso à informação sobre a importância de doar sangue. As campanhas publicitárias não são realizadas com frequência, como consequência, a quantidade de indivíduos dispostos a doar é menor do que a demanda. No Brasil, períodos de grandes eventos, como o Carnaval e as Festas Juninas, acarretam no aumento de acidentes de trânsito proporcionado pela maior ingestão de álcool pela população. Contudo, a exposição desse problema não é realizada e o incentivo a novos doadores não é feita. Ademais, há o forte preconceito de doadores homens homossexuais. Em virtude da epidemia da Aids entre os anos de 1980, relatados nesses grupos, ocasionou na regra de apenas poderem doar sangue com o prazo de doze meses sem terem tido relações sexuais. Entretanto, doenças sexualmente transmissíveis também podem ser passadas aos casais heterossexuais, com isso, o processo de doação deveria visar somente à qualidade do sangue, e não a opção sexual das pessoas. Portanto, visto os obstáculos da doação de sangue no Brasil, é necessário que os meios midiáticos com participação do Ministério da Saúde divulguem dados informativos sobre as campanhas de sangue, através da internet e em áreas físicas, como os outdoors. Além disso, o Governo deve investir em equipamentos de alta qualidade para auxiliar no processo da coleta de sangue, visando à qualidade do recurso de qualquer cidadão. Assim, será executada a solidariedade da doação de sangue em maior quantidade pelos brasileiros.