Observa-se que no Brasil muitos mitos foram formados, os quais criaram empecilhos para a doação de sangue. Entretanto, isso se evidencia pela falta de informação da população, visto que muitos têm medo e não sabem como proceder para fazer a doação. Analisa-se que dos muitos empecilhos da doação de sangue, um dos mais frequentes são os mitos, os quais surgem a respeito da doação e inibem o cidadão a tornar-se um doador. Dessa forma, muitas pessoas acreditam que doar sangue enfraquece o organismo, obriga a continuidade, engrossa ou afina o sangue. Desse modo, se a sociedade seguisse a filosofia de Aristóteles, o qual afirmou que, “todos os homens têm por natureza o desejo de conhecer”, ou seja, se as pessoas buscasse a veracidade das informações saberiam que essas ideias a respeito da doação são apenas mitos. Outrossim, as pessoas não sabem como proceder para fazer a doação, então desistem por medo. Contudo, boa parte da sociedade doa apenas em caso de ter um parente ou amigo próximo, o qual necessite, porém especialistas afirmam preferir as doações voluntarias, uma vez que conseguem ter maior controle sobre a procedência e qualidade do sangue. Todavia, bom seria se todos pensassem como, o Reformista do Cristianismo, Matinho Lutero, o qual declarou que, “deve-se doar com a alma livre”, com amor e espontaneidade, em suma, que todos possam fazer a doação de sangue sem olhar a quem. Entende-se, portanto, a necessidade de desmitificar as ideias contrárias à doação de sangue. Logo, é dever dos Hemocentros, juntamente com o MEC, possibilitar uma visão mais ampla a respeito da doação de sangue, por meio de palestras e campanhas publicitárias, as quais sejam veiculadas nas escolas e nas mídias de TVs, a fim de acabar com os mitos e informar a população como proceder nas doações de sangue. Com isso, a sociedade se sentirá segura em fazer as doações, o que proporcionará melhorias na qualidade do material coletado.